Hipismo ou equitação pode ser tanto uma arte, uma atividade de lazer, um desporto ou uma forma de transporte.
As competições hípicas fazem parte do programa dos Jogos Olímpicos desde 1912, tendo havido também provas hípicas na edição de 1900. Este é um dos poucos desportos em que homens e mulheres competem entre si. O hipismo é uns esportes muito antigos, praticados por um homem e seu cavalo. Desde os Jogos Olímpicos Antigos ele era praticado como competição. Porém, as regras e as competições como as que ocorrem hoje, começaram somente no ano de 1883, nos Estados Unidos. No programa dos Jogos Olímpicos Modernos, o hipismo foi incluído nas Olimpíadas de 1912 em Estocolmo (Suécia).
Desporto
Como desporto, o hipismo realça a ligação entre o cavaleiro e a sua montada, em provas de perícia, velocidade e adestramento.
Alguns desportos hípicos são:
· Concurso completo de equitação (CCE)
· Salto
· Enduro
· Equitação paraequestre
· Pólo
· Volteio
Regras gerais do hipismo clássico
GENERALIDADES
1. Uma Prova de Salto de Obstáculos é uma prova na qual o conjunto cavalo e concorrente é testado, sob várias condições sobre uma pista de obstáculos. É um teste destinado a demonstrar a franqueza do cavalo, sua potência, sua habilidade e seu respeito pelo obstáculo e sua obediência no salto, bem como a qualidade da equitação do concorrente.
2. Se um concorrente cometer certas faltas, tais como derrubar um obstáculo, refugar, ultrapassar o tempo limite, etc. ele incorre em penalidades. O vencedor da competição é o concorrente que incorrer no menor total de penalidades, terminar o percurso no tempo menor ou alcançar o maior número de pontos, conforme o tipo de competição.
ACESSO À PISTA E OBSTÁCULO DE ENSAIO
1. Os concorrentes à pé só podem ser admitidos uma vez na pista antes de cada competição e isto inclui as competições com desempate (s). A proibição da entrada na pista deve ser anunciada com um aviso de " Pista Interditada " colocado na entrada ou em forma bem visível no meio da pista. A autorização para entrar na pista será dada pelo Júri de Campo por meio de um toque do sino e pela colocação de um novo cartaz “Pista Liberada”. O aviso deve, também ser confirmado pelo auto falante.
Contudo, em competições em duas etapas, com percursos distintos, os concorrentes podem reconhecer o percurso antes da segunda etapa.
2. Salvo autorização dada pelo Júri, é proibido, sob pena de desqualificação, que os concorrentes entrem na pista a pé, depois do início da competição.
PERCURSO E SUA EXTENSÃO
O percurso é o caminho que o concorrente deve seguir durante a competição desde as bandeirolas de partida até as bandeirolas de chegada. A extensão deve ser medida, com precisão de alguns metros, levando em consideração, particularmente nas mudanças de direção, a linha provável a ser seguida pelo cavalo. Esta linha provável deve passar pelo meio do obstáculo.
Se as condições do piso se tornarem más, o Júri de Campo pode modificar a velocidade antes da partida do primeiro concorrente da competição.
A extensão total do percurso em metros nunca pode exceder o número de obstáculos da prova multiplicado por 60.
A linha de partida não pode estar a mais 25m ou menos de 6m do primeiro obstáculo.
A linha de chegada não pode estar a menos de 15m ou mais de 25m do último obstáculo. Nas pistas "Indoor”, a linha de chegada não pode estar a menos de 10m do último obstáculo. Estas duas linhas devem estar balizadas com uma bandeirola totalmente vermelha no lado direito e outra totalmente branca no esquerdo.
É recomendável colocar, ao lado das bandeirolas demarcadoras de linhas de partida e de chegada, painéis com as letras P = partida e C = chegada.
BANDEIROLAS
Bandeirolas completamente vermelhas e bandeirolas completamente brancas devem ser usadas para indicar todos os detalhes do percurso. As bandeirolas vermelhas devem estar sempre à direita do concorrente e as brancas à sua esquerda.
TEMPO DO PERCURSO:
O tempo de um percurso é o tempo gasto por um concorrente para completar o percurso. Começa no momento exato em que o concorrente montado cruza a linha de partida, desde que o sinal de partida tenha soado, até o momento em que o concorrente montado cruza a linha de chegada. Ambas estas linhas devem ser cruzadas no sentido indicado no plano do percurso.
ÁREAS DE TREINAMENTO E DE AQUECIMENTO E OBSTÁCULOS DE TREINAMENTO:
A Comissão Organizadora deve providenciar pelo menos, uma área de treinamento e de aquecimento suficientemente ampla para permitir boas condições de treinamento. Deve haver um mínimo de um obstáculo vertical e um obstáculo em largura. O terreno deve estar em boas condições. Quando houver muitos concorrentes e espaço suficiente, outros obstáculos devem ser providenciados, todos os obstáculos devem ser montados da forma usual e providos de bandeirolas vermelhas e bandeirolas brancas.
APLICAM-SE PENALIDADES DURANTE UM PERCURSO POR :
1. Derrube de um obstáculo e um pé na água ou na ripa que delimita o " rio " ;
2. Uma desobediência;
3. Um erro de percurso;
4. Uma queda de um cavalo e/ou um concorrente;
5. Ajuda proibida;
6. Ultrapassagem do tempo concedido ou do tempo limite.
7. Se um concorrente saltar corretamente um obstáculo que tenha sido recomposto incorretamente, não incorre em qualquer penalidade, porém se o derrubar será penalizado de acordo com a tabela para a competição.
DERRUBE:
1. Um obstáculo é considerado como derrubado quando, por erro do cavalo ou do concorrente:
1.1. Quando sua totalidade ou uma parte qualquer cair, mesmo que a parte em queda seja interrompida em sua queda por qualquer elemento do obstáculo;
1.2. Pelo menos uma de suas extremidades não permaneça em qualquer parte de seu suporte;
2. Batidas e deslocamentos de qualquer parte de um obstáculo ou suas bandeirolas, em qualquer direção, durante o salto, não consta como derrube. Em caso de dúvida, o Júri de Campo deve decidir a favor do concorrente. O derrube ou deslocamento de um obstáculo e/ou uma bandeirola como conseqüência de uma desobediência é penalizado apenas como refugo.
No caso de deslocamento de qualquer parte do obstáculo ou de suas bandeirolas, como conseqüência de uma desobediência, o sino será acionado e o relógio parado enquanto o deslocamento é corrigido ou a (s) bandeirola (s) recolocada (s) em sua posição. Isto não consta como derrube e é apenas penalizado com a desobediência e pelo tempo.
3. Se qualquer obstáculo de um percurso, que tiver sido tocado pelo cavalo ou pelo concorrente durante o salto, chegar ao solo depois do cruzamento da linha de chegada pelo concorrente, nenhuma falta lhe será computada. Porém, se este obstáculo (simples ou uma combinação) for o último do percurso e começar a cair antes do concorrente cruzar a linha de chegada, conta-se como falta, mesmo que o obstáculo chegue ao chão depois da linha de chegada ter sido cruzada. Entretanto, não se conta como falta quando o obstáculo calgar o chão depois do concorrente ter saído da pista.
DESOBEDIÊNCIA:
1. São considerados como desobediência e como tal penalizados:
1.1. O erro do percurso retificado;
1.2. O refugo;
1.3. O desvio;
1.4. A defesa;
1.5. A volta mais ou menos regular ou o grupo de voltas, em qualquer lugar da pista em que sejam feitas e por qualquer motivo que seja ( exceto os citados em 2.1. abaixo ).
2. Não são considerado como desobediência :
2.1. Círculo em torno do obstáculo, que acaba de ser saltado, antes de saltar o obstáculo seguinte, a menos que uma linha contínua indicando o caminho a seguir esteja marcada no plano de percurso ;
2.2. Fazer voltas durante um tempo máximo de 60 segundos antes de se colocar em posição de saltar depois de um refugo ou desvio sem derrubar um obstáculo ou uma bandeirola ;
2.3. Chegar de vez, a um obstáculo à linha de chegada ou a uma passagem obrigatória ou ziguezagueando ou volvendo bruscamente para transpô-lo sem o ultrapassar.
QUEDAS:
1. Considera-se que o cavaleiro caiu quando, voluntária ou voluntariamente, há separação de corpos entre ele e seu cavalo, que não caiu, de tal forma que toque o chão, ou seja, necessário, para se repor a cavalo, usar alguma forma de apoio ou ajuda externa.
Se não ficar claro que o cavaleiro usou alguma forma de apoio ou ajuda externa para impedir sua queda, será dado ao cavaleiro o benefício da dúvida.
2. Considera-se que um cavalo caiu quando a espádua e a anca tocaram o chão ou o obstáculo e o chão.
3. Uma queda elimina cavalo e cavaleiro exceto na Prova das Nações, Final da Copa do Mundo, Competição por Equipe e Individual, em Campeonatos e Jogos, caso em que duas quedas provocam a eliminação.
O cavaleiro pode saltar um obstáculo que já tenha saltado, ou tentar saltar, antes de sair da pista.
4. A queda de um cavalo ou cavaleiro, ou de ambos, é penalizada onde quer que ocorra, depois de cruzar a linha de partida e antes de cruzar a linha de chegada, qualquer que seja o motivo. Depois de uma queda, o cavaleiro deve saltar o obstáculo seguinte antes de se passarem 60 segundos, sob pena de eliminação.
5. Caso um cavalo em liberdade, saia da pista antes do fim do percurso, até mesmo antes da partida, será eliminado.
6. Uma segunda queda durante a etapa acarreta a eliminação.
7. Se o concorrente, depois da primeira queda, retirar-se da pista, considera-se que desistiu.
Adestramento
O adestramento (que deriva da palavra francesa dresser, que significa "treinar") é uma das três modalidades olímpicas , regulada pela federação eqüestre internacional (FEI). O objetivo geral do Adestramento é auxiliar o cavalo a desenvolver, através de diversos exercícios, a capacidade de executar todos os seus movimentos naturais, tornando-o um animal flexível, calmo, atento ao cavaleiro e, portanto, agradável de se montar.Partindo deste princípio, em tese todo cavalo de sela deveria receber tal treinamento, mesmo em nível básico. Os cavalos destinados à competição necessitam, porém, de treinamento avançado, que é realizado em escalas, do iniciante ao Grand Prix (Grande Prêmio).
Pessoa perde medalha no desempate, e hipismo fica sem medalhas.
O hipismo brasileiro terminou os Jogos Olímpicos sem medalha, algo inédito desde 1996 para o país. Rodrigo Pessoa esteve em todas as conquistas desde Atlanta. Nesta quinta, ele chegou a ficar perto do bronze, mas terminou sem o pódio em Hong Kong e no quinto lugar na prova individual dos saltos.
Pessoa teve a chance de medalha no desempate com mais seis conjuntos. Com Rufus, ele zerou o percurso decisivo, mas fez em 37s04, tempo maior que Beezie Madden, dos EUA, que ficou com o terceiro lugar do pódio.
O Brasil foi medalhista por equipes em Atlanta-1996 e Sydney-2000. Em 2004, na Grécia, Pessoa ficou com o primeiro lugar no individual. Em 2008, o time teve problemas com o cavalo de Doda, excluído antes da competição por contusão, e de Bernardo Alves, antes da final, eliminado no exame antidoping.
A final foi dividida em duas etapas nesta quinta-feira. A última, mais difícil, definiria o pódio olímpico. O primeiro a zerar na decisão foi o alemão Ludger Beerbaum. Mais tarde, Meredith Michaels-Beerbaum, outro conjunto alemão, também não cometeu erros e ficou como líder. Rodrigo Pessoa entrou na pista e saltou bem com Rufus no segundo percurso.
Ele fez o tempo de 77s58 e permaneceu apenas com os quatro pontos da primeira etapa da final, empatando com os alemães. Já Camila Mazza, que foi o primeiro conjunto do zerados na primeira etapa a saltar, cometeu duas faltas, somando oito pontos e já ficou fora da briga pelo pódio.
A partir daí, Pessoa, assim como fez em 2004, começou a torcer pelos erros dos rivais. Só assim teria chance de chegar ao pódio. O ginete precisava que nove cavaleiros errassem pelo menos um obstáculo para brigar pela medalha olímpica. Neste momento da prova, uma interrupção de 10 minutos deixou o cavaleiro na expectativa. A paralisação ocorreu por causa de um problema no obstáculo oxer.
Contraditoriamente, o sueco Rolf-Goran Bengtsson não sentiu a parada, saltou logo em seguida e tirou a chance da repetição do ouro de Pessoa. Ele zerou o seu percurso e, como tinha zerado na primeira etapa, se encaminhou para o pódio. O mesmo fez Eric Lamaze, do Canadá, que decidiu o ouro em um desempate contra o europeu. Lamaze, bronze nos Jogos Pan-Americanos de 2007, acabou com ouro depois de fazer em menos tempo a disputa com Bengtsson.
Pela manhã no Brasil, no primeiro percurso do dia, Camila teve zero faltas e assumiu a liderança, dando esperanças aos brasileiros. Já Pessoa, com Rufus, teve quatro pontos por ter derrubado um obstáculo e chegou à decisão em 11º.
O campeão olímpico de 2004 foi o melhor brasileiro classificado às finais desta quinta. Nas eliminatórias, ele terminou em sétimo. Em Atenas, o ginete foi ao dia da decisão com oito pontos perdidos e ficou em segundo ao ver vários rivais errarem. A medalha de prata depois seria revertida em ouro após a constatação do doping do cavalo do primeiro colocado, o irlandês Cian O´Connor.
Apesar de não conquistarem medalhas, os dois brasileiros presentes na final desta quinta-feira se disseram satisfeitos com o resultado. "O Rufus fez uma ótima Olimpíada, o quinto lugar foi um bom resultado sim. Ele é muito novo, só tem 10 anos e com certeza poderá participar de mais uma edição dos Jogos", comentou Rodrigo Pessoa. "Lamento a falta que cometemos no primeiro percurso, foi por pouco".
Mazza só foi a 38º na fase inicial dos Jogos de 2008. Ao todo, teve 27 pontos perdidos, que foram zerados na final. Ela ficou como reserva e só saltou nesta quinta porque ocupou o lugar de um dos quatro conjuntos eliminados pela organização da prova. Entre estes, estava o de Bernardo Alves. O seu animal, Chupa Chup, foi pego no exame antidoping por uma substância proibida encontrada em um gel para massagem do cavalo.
A amazona era a reserva da equipe em Pequim, e foi alçada à condição de titular quando a égua de Doda Miranda, AD Picolien Zeldenrust, teve uma lesão diagnosticada.
"Estou muito feliz, não era nem para eu estar aqui nesta final. O Bonito foi maravilhoso, ele competiu de igual para igual com grandes conjuntos. Terminamos entre os 10 melhores na minha estréia em Jogos Olímpicos e isso foi inesquecível", comemorou Camila Mazza.
Cavalo é pego em exame antidoping, e brasileiro fica fora da final
A divulgação da lista de participantes da final individual do salto nos Jogos de Pequim, que estava agendada para as 8h15 desta quinta-feira (horário de Brasília), provocou surpresas e apresentou duas importantes alterações para a delegação brasileira. Bernardo Alves, que se classificou na 27ª colocação, não aparece no rol e não disputará a decisão pois teve seu cavalo flagrado no exame antidoping.
A montaria do brasileiro, Chupa Chup, foi submetida a um tratamento com um gel para massagem. O exame laboratorial realizado pela FEI (Federação Eqüestre Internacional), porém, indicou a presença da substância capsaicina, qualificada como um agente que provoca hipersensibilidade.
Segundo um comunicado da FEI, a delegação brasileira foi informada do resultado do teste por volta das 14h (3h no horário de Brasília).
Outros três conjuntos foram retirados da final pelo mesmo motivo, entre eles o do norueguês Tony André Hansen, que se classificou em primeiro lugar após a terceira e última eliminatória. Além desse, ainda ficaram fora a alemã Christian Ahlmann e o irlandês Denis Lynch.
Procurado pela reportagem do UOL Esporte, Maurício Manfredi presidente da CBH e chefe de equipe do hipismo brasileiro na China, limitou-se a dizer que a ausência de Alves se devia a um problema com o cavalo, mas não entrou em detalhes.
Em declaração divulgada pela CBH, Bernardo Alves lembrou que o produto usado em Chupa Chup não tem venda restrita. "Este gel é comprado em qualquer selaria, ele é usado como medicina preventiva e não modifica, não altera e não melhora a performance de nenhum animal", explicou o cavaleiro, resignado com a decisão da FEI. "Estou muito triste porque era um sonho participar de uma final em Olimpíadas. Continuarei batalhando para voltar a representar o Brasil outras vezes em Jogos Olímpicos".
Segundo a FEI, uma contraprova será realizada o mais rápido possível, embora ainda não tenha data e horário agendados. Divulgados os resultados deste segundo teste, um painel será formado por três membros da Federação para avaliar os exames e definir os próximos passos a serem tomados, sejam eles sanções ou uma revisão dos resultados da final de saltos, no caso de algum dos ginetes ser absolvido.
Holanda leva ouro no adestramento individual em Pequim
A holandesa Anky van Grunsven conquistou nesta terça-feira o bicampeonato olímpico no adestramento individual. Em Atenas-2004, ela também tinha triunfado nesta categoria do hipismo. A alemã Isabell Werth conquistou a prata, seguida pela sua compatriota Heike Kemmer, que ficou com o bronze.
Grunsven foi a última a se apresentar na pista de Hong Kong e com o seu cavalo Salinero fez 78.680 pontos e conseguiu bater as alemãs. O conjunto alemão Isabell Werth/Satchmo fez 76.650, enquanto Heike Kemmer/Bonaparte somou 74.455 pontos.
Com o resultado, a holandesa se vinga da derrota na final do adestramento por equipes, quando a Holanda perdeu para a Alemanha. Na ocasião, os conjuntos Heike Kemmer/Bonaparte, Nadine Capellmann/Elvis Va e Isabell Werth/Satchmo somaram 72.916 pontos ao final dos dois dias de provas e levaram o ouro. A Holanda ficou com a prata e o bronze com a Dinamarca.
Equipe do CCE melhora em relação à Atenas, e termina em 10º lugar
A equipe de Conjunto Completo de Equitação (CCE) terminou a sua participação nas Olimpíadas em 10º lugar. Com o resultado desta terça-feira, os brasileiros melhoraram a colocação em relação aos Jogos de Atenas-2004, quando terminaram na 11º colocação. A medalha de ouro ficou com a Alemanha, a prata com a Austrália e o bronze com o Reino Unido. O desempenho de Marcelo Tosi na final por equipes também classificou o cavaleiro para a final individual do CCE.
Eliminado após seu cavalo Totsie refugar três vezes na competição de cross-country, o cavaleiro Saulo Tristão não participou da competição de salto, quando foi decidida a classificação final. Jeferson Moreira, montando Escudeiro do Rincão, foi o primeiro a entrar na pista e cometeu uma falta, terminando com 110,70 pontos de penalidade.
O conjunto André Paro/Land Heir foi o segundo brasileiro a saltar, mas não repetiu o desempenho do colega cometendo sete faltas e ultrapassando o limite de tempo de percurso. A penalidade final do cavaleiro foi de 133,80 pontos, acumulados na prova de adestramento, cross country e salto, elementos que compõem o CCE.
Fechando a equipe, Marcelo Tosi, montando Super Rocky, fez um belo percurso e não cometeu nenhuma falta. O cavaleiro foi o melhor colocado da equipe nacional acumulando 89,60 pontos de penalidade. A atuação qualifica Tosi a participar da competição individual do CCE. "Estou muito contente com minha atuação. Super Rocky é um ótimo cavalo e fez um trabalho muito bom na competição", afirmou o ginete depois de terminar o percurso.
"Este resultado é muito bom para nós porque as possibilidades de colocar um ginete na final eram muito difíceis", declarou Cyro Rivaldo, técnico da equipe de CCE. A delegação brasileira ainda participará das Olimpíadas na prova de saltos, sua principal força. O adestramento não competirá mais nos Jogos por conta do veto do cavalo Nilo, de Rogério Clementino.
Fonte - http://olimpiadas.uol.com.br/ultimas/2008/08/12/ult5584u4217.jhtm
Brasil já tem duas baixas no Hipismo em Pequim.
Os jogos nem começaram direito e o Brasil já tem duas baixas.
A primeira é Juliana, que se machucou o joelho em junho durante etapa do circuito mundial. Ela persistiu, usou uma joelheira especial, mas teve de abandonar os jogos por não se achar em c0ndição de fazer a sua equipe com Larissa ter nível suficiente para disputar o pódio.
Agora, quem se vê em maus lençóis é o cavaleiro Fabrício Salgado, que disputaria o Concurso Completo de Equitação. Juizes de pista reprovaram Butterfly, o seu cavalo, por não apresentar um bom desempenho nos trotes.
O chefe da delegação, Maurício Manfredi, disse que, com Salgado, a equipe brasileira cinco conjuntos (cavalo e cavaleiro) e podia descartar duas notas. Agora, só pode eliminar uma.
Quadro de medalhas - Hipismo
Novos resultados
Resultados velhos
Hipismo - CCE Individual - Cross Country - Eliminatórias
37 º colocação Marcelo Tosi (BRA) - 89,60 pontos perdidos
43º colocação - Andre Paro (BRA) - 98,80 pontos perdidos
45º colocação - Jeferson Moreira (BRA) - 106,70 pontos perdidos
Eliminado - Saulo Tristão (BRA) - eliminado
Hipismo - CCE Equipes - Cross Country - Eliminatórias
10º colocação Brasil (BRA) - 295,10 pontos perdidos
Hipismo - CCE Individual - Eliminatórias
32º - Jeferson Moreira (BRA)
42º Marcelo Tosi (BRA)
44º Saulo Tristao (BRA)
Hipismo - CCE Equipe
Brasil (BRA) - 200,30 pontos - 20º colocado
Alimentos
Cenouras
Muitas pessoas tem o costume de dar cenoura para seu cavalo como forma de agrado, já que esses animais adoram esse tipo legumes. Além de agradar os cavalos, a cenoura tem outra função, a de ajudar na digestão, prevenindo complicações estomacais e abdominais. Ele fica feliz e sadio!
Competições
Primeira Competição de Saltos
A primeira competição de saltos que se tem registro na história foi realizada em Londres, Inglaterra em 1869, pela Agricultural Hall, e as competições de Adestramento surgiram no século 16, em Academias de Equitação na Itália e na França. Já a prova dos três dias, (CCE) nasceu das corridas de Enduro.
Veterinária
Membros eqüinos A parte superior dos membros determina o movimento e a parte inferior suporta o peso. As articulações permitem que os membros se dobrem e atuem como amortecedores.Os tendões ligam os ossos aos músculos, permitindo que estes movimentam toda a perna. Cuide-os muito bem!
Memória de cavaloVocê sabia que o cavalo prima pela sua excelente memória associativa, e que a dificuldade para"readestrá-lo" (corrigir más lições), é muito difícil justamente por esse razão?
Recordes
Cavalo mais pesado
Brooklin Supreme, garanhão puro sangue Belga, nasceu em 12 de abril de 1928 e morreu em 1948, pesava 1.440 kg.
Cavalo mais baixo
Pônei da raça Shetland chamava-se "Meia Noite", por ter nascido às 24,00 no ano de 1969 em Melbourne na Austrália, tinha 36 cm de altura.
Cavalos mais velhos
Não há provas cabais de tal fato, porém consta que em Pebbles Bay, Península de Gower, Sul de Gales, havia um pônei gaulês com 66 anos de idade. Em 1919, perfeitamente documentado, morreu um pônei garanhão com 54 anos. Em 1969, em uma fazenda nas cercanias de Danville, Missouri, (EUA), a égua "Nelie", morreu de ataque cardíaco aos 53 anos.
Curiosidades em geral
População Eqüestre Brasileira
O Brasil possui a segunda maior população de cavalos no Mundo, estimada em 6.2 milhões de animais? Ficando apenas atrás da China com aproximadamente 10,2 milhões?E que no Planeta, o total da população de cavalos é estimada em quase 62 milhões?
FEI
A organização que disciplina as competições de Hipismo no Mundo é a FEI-Féderation Eqüestre Internationále - (Federação Eqüestre Internacional) e foi fundada em Bruxelas, na Bélgica em 1921.
Equoterapia
Você sabia que a "equoterapia" ou "eqüinoterapia" ou "hipoterapia" ou ainda a "equitação terapêutica" são os nomes utilizados para todo os métodos terapêuticos que utiliza os cavalos como seu principal instrumento de execução? E que os primeiros registros de sua utilização datam do ano de "458 A.C."? A terapia fundamenta-se nos movimentos tridimensionais causados pelo dorso do cavalo, que ao deslocar-se ao passo, realiza um movimento semelhante ao da bacia pélvica humana. São utilizadas na reaprendizagem para andar, melhoras dos rendimentos cardiovasculares e respiratórios, fortalece a musculatura e a coordenação, desenvolve a coragem, a autoconfiança, concentração, sentimento de independência, e a capacidade social e comunicação.
Trabalho ao passo
Você sabia que o trabalho ao passo no exterior é um elemento importante para o desenvolvimento da calma do cavalo novo? O cavalo novo deverá habituar-se a "passar" por tudo, sem nada temer. Ele poderá estranhar muitas coisas, e o cavaleiro deverá, com muita paciência, mostrar os objetos até que o animal não tenha medo de nada. As irregularidades do terreno fará com que o animal se habitue com o sobrepeso do cavaleiro em seu dorso, aprimorando seu equilíbrio.
Paciência é melhor que castigo
Você sabia que castigar seu cavalo só o torna mais irritado e medroso? O cavalo é muito sensível à voz, aos bons tratos e aos carinhos. Ele é muito paciente, porém um dos maiores "segredos" de um bom adestrador é justamente descobrir, "pacientemente" os limites do animal.
orso, aprimorando seu equilíbrio.
Conclusão do grupo.
Nós ficamos na escola diversas vezes e todos do grupo ficaram reunidos na biblioteca, não tivemos nenhum problemas com exceção do texto de curiosidades e dando ênfase para Guilherme e Matheus que fizeram diversas montagens.
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