domingo, 24 de agosto de 2008

Natação

HISTÓRIA DA NATAÇÃO

O Inicio

Esporte recreativo e competitivo. Nas Olimpíadas modernas é o segundo esporte em importância, depois do atletismo, disputado desde os Jogos de 1896. Há registros egípcios sobre o nado de 2500 a.C. Gregos e romanos consideravam-no parte do treino militar. O primeiro país a adotá-lo como esporte foi o Japão.

A natação moderna, como esporte, começa no fim do Século XIX, na Europa, em torneios isolados e campeonatos nacionais. A partir de 1900, a França organiza provas com a participação de franceses, ingleses, holandeses, australianos, suecos, austríacos, alemães e belgas.

Em uma Olimpíada, a natação é um dos esportes nobres. Desde 23 de junho de1894, quando o barão Pierre de Coubertain , apoiado por amigos e inúmeras celebridades, inaugurou os Jogos Olímpicos modernos, atletas de todas as partes do planeta superaram limites nas raias da maior de todas as competições.

Os Estilos


Estilos – São quatro: crawl, costas, peito e borboleta. No crawl (ou livre), o peito fica submerso. Um braço é estendido enquanto o outro dá impulso dentro da água. Os pés batem para dar velocidade. No nado costas, o nadador desliza com as costas voltadas para o fundo da piscina, movimentando braços e pés como no crawl. No nado peito, o atleta contrai os braços, dentro da água, próximos das laterais do corpo, junta-os sob o peito e depois os estende a sua frente. As pernas, com os joelhos voltados para fora, são encolhidas e depois estendidas. No nado borboleta, os braços são erguidos simultaneamente para fora da água, imitando os movimentos das asas da borboleta. Quando voltam para a água, são estendidos ao mesmo tempo que o nadador mergulha a cabeça. As pernas, sempre juntas, ajudam a dar impulso.

Muitos ainda entendem como estilos: medley individual (O atleta os quatro estilos na seguinte ordem: borboleta, costas, peito e crawl) e medley por revezamento (Quatro atletas nada um estilo... costas, peito, borboleta e crawl).

Piscinas

Existem duas piscinas consideradas oficiais: a de 25 metros ou semi-olímpica e a de 50 metros ou olímpica

Competições

Acontecem em piscinas de 25 m ou de 50 m, divididas em raias. Podem ser individuais ou por equipe. Nos revezamentos, disputados por equipes de quatro atletas, cada nadador completa uma parte da prova. São disputas que alternam velocidade e resistência. Há também a prova de nado medley, que combina os quatro estilos. A distância percorrida é padronizada. Além do torneio olímpico, disputa-se um campeonato mundial a cada quatro anos.

Natação Brasileira

A natação brasileira trilha um longo caminho nas águas turbulentas da elite internacional. Em 1920, na Antuérpia, a equipe verde e amarela fez sua estréia em uma Olimpíada e foram necessários mais de 32 anos para que o primeiro nadador subisse ao pódio.

A natação é considerada uma competição a partir de 1898, quando o Clube de Natação e Regatas do Rio de Janeiro, realiza o primeiro campeonato brasileiro. O percurso escolhido tem distância de 1500 metros, da fortaleza Villegaignon até a praia de Santa Luzia. Em 1913 as provas (chamadas consursos aquáticos) são organizadas pela Federação Brasileira das Sociedades de Remo e realizadas na enseada de Botafogo, Rio de Janeiro. A partir de 1914, a natação passa a ser promovida pela Confederação Brasileira de Desportos. As primeiras piscinas para competições são construidas em 1919, pelo Fluminense Futebol Clube, no Rio de Janeiro, e em 1923, pela Associação Atlética São Paulo, em São Paulo

A natação brasileira trilha um longo caminho nas águas turbulentas da elite internacional. Em 1920, na Antuérpia, a equipe verde e amarela fez sua estréia em uma Olimpíada e foram necessários mais de 32 anos para que o primeiro nadador subisse ao pódio.

A brasileira Maria Lenk, em 1939, foi recordista mundial nos 200 m e 400 m nado peito, na Olimpíada de Helsinki, em 1952, Tetsuo Okamoto ganhou a medalha de bronze nos 1500 m livre, com o tempo de 19m05s56. O segundo brasileiro a conquistar uma medalha olímpica na piscina foi Manoel dos Santos, bronze nos 100 m livre dos Jogos de Roma, em 1960, com a marca de 55s54. Vinte anos depois, em 1980, nos Jogos Olímpicos de Moscou, chegou a vez de Djan Madruga, Jorge Fernandes, Cyro Delgado e Marcus Matiolli. Os quatro fizeram 7m29s30 no revezamento 4x200 m livre e ganharam a terceira medalha de bronze para a natação do Brasil em Olimpíadas.

A era de prata chega nos Jogos de Los Angeles, em 1984, com Ricardo Prado, que entra para a história do esporte nacional ao conquistar o segundo lugar nos 400 m medley, com o tempo de 4m18s45. Gustavo Borges se consagrou por ser o primeiro atleta brasileiro a conquistar três medalhas em Olimpíadas. Em Barcelona, em 1992, ele foi vice-campeão nos 100m livre com 49s43. Nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, Gustavo subiu no pódio para receber a medalha de prata pelos 200 m livre, 1m48s08, e o bronze, pelos 100 m livre, 49s02. Além de Gustavo Borges, a Olimpíada de Atlanta fez outro medalhista brasileiro, Fernando Scherer, que conquistou bronze nos 50 m livre com a marca de 22s29.

Os Representantes de São Paulo

No início do século, as provas de natação eram realizadas em rios. O Tietê foi local de célebres competições. As travessias realizadas nesse rio eram bastantes populares. Em 1923, a Associação Atlética São Paulo, uma das entidades fundadoras da Federação Paulista de Natação (FPN), inaugurou a primeira piscina para competições no estado. No ano de fundação da FPN, os paulistas já tiveram importante papel na equipe olímpica do Brasil que foi a Los Angeles. Maria Lenk foi semifinalista dos 200m Costas.

A modalidade crescia e o reflexo era a maior presença de paulistas nas seleções brasileiras. Na Olimpíada de 1936, Berlim, Maria Lenk repetiu o desempenho na mesma prova, enquanto João Havelange, então atleta do Espéria, nadou os 400m e os 1500m.

Em 1948, a natação masculina do Brasil pela primeira vez chegou a uma final olímpica. Nos jogos de Londres, Willy Otto Jordan (Pinheiros) foi sexto colocado nos 200m Peito. Quatro anos mais tarde, Tetsuo Okamoto, nadador do Yara Clube Marília, foi o terceiro nos 1500m. colocação que Manoel dos Santos (Pinheiros) repetiu em Roma/60 nos 100m Nado Livre. Um ano mais tarde, o nadador tornou-se recordista mundial da prova.

À essa altura, também já eram disputados os Jogos Pan-Americanos e a participação dos nadadores de São Paulo era significativa.

A Natação brasileira voltaria a uma final olímpica no México/68 graças a outro paulista: José Sílvio Fiolo foi o quarto colocado nos 100m Nado Peito. Na Olimpíada seguinte, Munique/72, o nadador participaria de outras duas finais: foi o sexto colocado nos 100m Peito e quinto no revezamento 4x100 quatro estilos.

Em 1982 o paulista de Andradina, Ricardo Prado, tornou-se o único brasileiro até hoje a vencer um campeonato mundial em piscina longa. Em Guayaquil, no Equador, Prado venceu, com recorde mundial, os 400m Medley. No ano seguinte, nos jogos Pan-Americanos de Caracas, Pradinho venceu 200m e os 400m Medley. Em Los Angeles/84, o nadador foi prata nos 400m Medley e quarto colocado nos 200m Costas.

O maior nadador brasileiro da década de 90 é o paulista Gustavo Borges (Pinheiros), que permanece como um dos melhores do mundo nas provas que nada.
Bicampeão pan-americano dos 100m em 91/95
Vice-campeão olímpico dos 100m - Barcelona/92
Vice-campeão olímpico dos 200m - Atlanta/96
Bronze nos 100m e no revezamento 4x100m nado livre - Roma/94

Uma nadadora paulista, Fabíola Pulga Molina (Associação Esportiva São José), tornou-se em janeiro de 98 na Austrália a primeira brasileira a nadar uma final de campeonato mundial. Fabíola nadou a final "B"dos 100m costas.

OLIMPÍADAS DE PEQUIM



A natação brasileira, especialmente depois dos ótimos resultados obtidos durante os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007, foi para Pequim com grande esperança de subir ao pódio. E subiu.
César Cielo Filho, velocista brasileiro especializado nos 50 m livre, era o brasileiro mais cotado para subir ao lugar mais alto - e cumpriu com o seu papel. Na quinta-feira, 14 de agosto, César conquistou dois grandes feitos. O primeiro deles foi a conquista da medalha de bronze nos 100 m livre - sendo esta a primeira medalha da natação nos Jogos de Pequim. Não bastasse isso, poucas horas depois da medalha, O Cesão, como é carinhosamente chamado, bateu o recorde olímpico dos 50 m livre com 21s47 e classificou-se para a semifinal desta prova. Infelizmente, na bateria seguinte, o francês Amaury Leveaux baixou em um centésimo o tempo de Cielo e estabeleceu o novo recorde olímpico. A antiga marca pertencia ao russo Alexander Popov, que fez o tempo de 21s91 nos Jogos de Barcelona, em 1992.
Mas César não deixou barato e ao cair na água no dia seguinte pela semifinal, recuperou o seu recorde olímpico terminando a prova em 21s34 e ainda se classificou para a grande final.
Na final, César se superou novamente e não só venceu como também bateu mais uma vez o recorde olímpico - que já era dele. Ao terminar a prova em 21s30, César tornou-se o nadador mais rápido do mundo, já que a prova dos 50 m livre é considerada a mais rápida da natação.
César é ainda o primeiro nadador brasileiro a conquistar o ouro olímpico. Além disso, ele foi também o primeiro atleta do Brasil a ganhar uma medalha de ouro em Pequim.

CIELO se supera e leva o BRONZE

O brasileiro César Cielo conquistou a medalha de bronze nos 10metros livre, com a marca de 47s67, novo recordesul-americano, 12 anos depois de a natação brasileira subir pela última vez ao pódio numa prova individual em Olimpíada. "Eu tinha sonhado esta noite que chegaria em terceiro. Mas aí acordei e pensei: puxa, estou na raia oito", disse, com lágrimas nos olhos após sair da piscina do Cubo d'Água. Cielo dividiu o bronze com Jason Lezak - o herói que fechou o revezamento 4x100m livre pela equipe americana, na prova que garantiu o segundo ouro para Michael Phelps. O bronze conquistado por Cielo no Cubo d'Água foi o quarto do Brasil em Pequim - os anteriores vieram no judô.
Ele não era um dos favoritos quando mergulhou para cumprir a disputadíssima prova - na qual Phelps não competiu. Cielo havia conseguido, na véspeta, a última vaga para a final da modalidade, considerada uma das mais nobres do esporte.
A natação brasileira não subia ao pódio em uma Olimpíada desde Sydney-2000, quando o País foi bronze no revezamento 4x100m livre. já a última vitória individual ocorreu em Atlanta-1996 - quando Guystavo Borges ganhou a prta nos 200m livres e o bronze nos 100m e Fernando Scherer, o Xuxa, ficou com o bronze na prova dos 50m.
Na prova dos 100m em Pequim, os favoritos Alain Bernard e Eamon Sullivan conquistaram, respectivamente, ouro e prata, com tempos de 47s21 e de 47s32. Cielo superou o campeão de Atenas-96, o holandês não acreditava na vitória. "É uma nova geração, uma nova forma de nadar", dizia. "Parece que era para ser!", comemorou Cielo. "Foi uma das melhores provas da minha vida."
Questionado pelo Estado se fez uma prova perfeita, Cielo disse que não. "Se fosse perfeita, eu teria conseguido bater o recorde mundial.". Ele dedicou a vitória à família, aos treinadores e aos patrocinadores que o acompanham desde o início. "Quero medalha nos 50m."
A história dos 100m livre começou 24 horas antes, nas eliminatórias - numa incrível disputa de recordes entre os nadadores francês e australiano. Na primeira bateira, Alains Bernard fez o tempo de 47s20, superando o recorde mundial anterior, de Sullivan. O êxito durou pouco. Minutos depois, ao cair na piscina, o australiano recuperou sua melhor marca: 47s05.

Mais Brasil

Thiago Pereita faz a final dos 200m medley, com boas chances de conquistar outra medalha para o Brasil. Ele obteve o terceiro melhor tempo nas semifinais, com 1min58s06. Ficou atrás apenas dos americanos Ryan Lochte (1min57s69) e, claro, do fenomenal Michael Phelps (1min57s70).


César Cielo conquista a PRIMEIRA MEDALHA de ouro do País na natação ao vencer os 50 metros


'Agora sou um campeão olímpico!', repetia o brasileiro César Cielo, com os cabelos louros pingando, ainda sem acreditar. Quando pulou na piscina do Cubo d'Água na noite de ontem (horário de Brasília) para disputar a final mais rápida da natação olímpica, os 50 metros livre, carregava a promessa de mais um lugar no pódio. Foi além. O paulista de Santa Bárbara d'Oeste, que já havira surpreendido com um bronze nos 100m livre, ganhou a primeira medalha de ouro para o Brasil em Pequim. "É para o Brasil acreditar que tudo é possível."
Em sua história olímpica, o País já havia conquistado dez medalhas na natação, sete de bonze e três de prata - mas nunca havia levado um outo. O esporte só perde para judô e vela (cada um deu 14 medalhas para o Brasil) e atletismo (13). "É o melhor momento da minha vida. Não tem sensação melhor do que olhar e ver seu nome como número 1", dizia Cielo, lágrimas nos olhos. Havia começado a chorar ainda na piscina.
Com 1.95m de altura, 85 quilos e envergadura de 2.10m, o brasileiro, de 21 anos, nadou em inacreditáveis 21s30, quebgrando o recorde olímpico. A marca mundial ainda pertence ao australiano Eamon Sullivan (21s28). Os franceses Amaury Leveaux e Alain Bernard - vencedor da prova em que Cielo levou bronze - ficaram com o segundo e o terceiro lugares, com tempos de 21s45 e 21s49. Para o brasileiro, a boa largada fez a diferença.
Cielo chegou de maneira tímida e Pequim. Os olhos dos brasileiros estavam voltados para Thiago Pereira, embalado pelas oito medalhas no Pan-americano do Rio - na competição, Cielo levou dois ouros, nos 50m livre nos 100m livre. Mas, na medida em que Thiago amargava duas derrotas nas finais dos 400m medley e dos 200m medley, Cielo crescia na competição. Ao ganhar seu primeiro bronze em Pequim, nos 100m livre, cravou 47s67, novo recorde de sul-americano. Na semifinal dos 50m, Cielo classificou-se com o melhor tempo: 21s34, recorde olímpico.
Cielo começou a nadar aos 8 anos. Aos 17, dois deles sendo treinado por Gustavo Borges, já era considerado um celocista promissor, apto a suceder o campeão - dono de quatro medalhas olímpicas em estilo livre. Em abril, foi prata nos 100m livre no GP de Ohio, superando o ídolo Michael Phelps. Nadou em 48s34, batendo o próprio recorde sul-americano. Detalhe: estava com os polegares quebrados. Sofrera as fraturas ao vestir um maiô apertado.
Mora nos Estados Unidos, em Auburn, no Alabama, onde treina e estuda administração. Por contrato, não pode namorar em períodos preparatórios. A medalha - trocada pela organização em seguida, pois era a da prova feminina - foi comemorada com os pais, César e Flávia. O casal refinanciou o carro para ir como o filho a Pequim, ainda que o rapaz não acreditasse que subiria ao pódio. "Até cheguei a brincar com meu técnico: 'Talvez eu pegue uma medalhar'. Aí, disse, 'tô viajando!'"

Modalidade já deu 11 medalhas para o Brasil

César Cielo é o terceiro brasileiro a ganhar mais de uma medalha na natação olímpica - já havia levado bronze nos 100m livre. Gustavo Borges soma quatro e Fernando Scherer, duas. O País subiu ao pódio onze vezes e até ontem colecionava 3 pratas e 7 bronzes. A primeira conquista ocorreu em Helsinque-1952, com o 3º lugar de Tetsuo Okamoto nos 1.500m livre.
A segunda veio em Roma-60, com o bronze de Manuel dos Santos nos 100m livre. Após 20 anos de espera, a natação teve destaque novamente com o bronze no revezamento 4x200m livre, em Moscou-80. Em Los Angeles-84, Ricardo Prado levou prata nos 400m medley. Começou, depois, a era Gustavo Borges, com prata nos 100m livre em Barcelona-92, além da prata nos 200m livre e bronze nos 100m livre em Atlanta. Ainda em 96, Xuxa ganhou bronze nos 50m livre. Borges e Xuxa fizeram parte do time dos 4x100m livre, prata em Sydney-2000.







Thiago Pereira, apesar dos ótimos resultados obtidos nos jogos Pan-Americanos, teve um grande desafio para levar o ouro em Pequim: bater o gigante Michael Phelps. As provas em que o brasileiro é especialista, como os 200 m e 400 m medley, foram as mesmas provas em que o americano detém o recorde mundial. O melhor resultado obtido por Thiago foi o quarto lugar nos 200 m medley.









Outro brasileiro que tinha grandes chances de subir ao pódio, mas que sofreu o mesmo problema de Thiago Pereira foi o nadador Kaio Márcio de Almeida. Nascido na Paraíba, Kaio detinha o recorde mundial dos 100 m borboleta em piscina curta, porém, as olimpíadas são disputadas em piscinas longas, de 50 m. Kaio chegou até a semifinal, mas não conseguiu garantir a sua participação na grande final.

Já as meninas do Brasil possuíam pretensões mais modestas para Pequim. A principal meta das brasileiras, Flávia Delaroli, Fabíola Molina, Daynara de Paula, Gabriella Silva e Joanna Maranhão era chegar às fases finais. O melhor resultado ficou por conta de Gabriella Silva que terminou em 7° lugar nos 100 m costas e bateu o recorde sul-americano.

Michael Phelps se torna o maior atleta olímpico

Aos 23 anos, Michael Phelps consolidou o título de maior fenômeno da história dos Jogos Olímpicos na noite desta terça-feira ao garantir sua 11ª medalha dourada em Olimpíadas. A estrela americana bateu o recorde de ouros ao vencer as finais dos 200m borboleta e do revezamento 4x200m livre com mais dois recordes mundiais (1m52s03 e 6m58s56), na piscina do Cubo d'Água, em Pequim. O brasileiro Kaio Márcio terminou em sétimo lugar nos 200m borboleta, com o tempo de 1m54s71.
Com onze ouros em três olimpíadas (Sydney, Atenas e Pequim), Phelps supera as nove medalhas douradas conquistadas por Carl Lewis (atletismo, em quatro Olimpíadas), Mark Spitz (natação, em duas Olimpíadas), Paavo Nurmi (atletismo, em três Olimpíadas) e Larissa Latynina (ginástica artística, em três Olimpíadas). Em Atenas, Phelps garantiu seis ouros (100m e 200m borboleta, 200m e 400m medley e revezamentos 4x100m medley e 4x200m livre).



O americano também tornou-se o detentor do maior número de quebras de recordes mundiais. Até o momento, o americano já estabeleceu 26 novas marcas nas piscinas.
- Agora tenho que me concentrar nas próximas provas, mas é claro que 'o maior atleta olímpico de todos os tempos' é algo muito bom, me sinto muito honrado - disse logo após a final do 4x200m livre.

Phelps larga atrás, mas recupera na primeira virada



Nos 200m borboleta, Moss Burmester, da Nova Zelândia, largou melhor que o americano e chegou a colocar quase meio corpo de vantagem. Phelps virou os primeiros 50m em segundo (25s36), apenas três centésimos de segundos de Burmester, mas assumiu a liderança logo depois. O americano passou os 100m em primeiro e depois foi apenas abrindo vantagem (53s53 e 1m22s75) até garantir a vitória e o recorde com quase um corpo de diferença para o segundo colocado, o húngaro Laszio Cseh (1m52s70). A medalha de bronze ficou com o japonês Takeshi Matsuda (1m52s97).

Nos 50 metros iniciais, Kaio Márcio estava na sétima posição. Depois, chegou a recuperar duas posições no meio do percurso, mas acabou voltando para colocação inicial. Kaio não conseguiu melhorar seu melhor tempo nos 200m borboleta (1m54s65, recorde sul-americano).
- Piorei um pouco o meu tempo, mas isso é normal. É a minha primeira final olímpica e, agora, a motivação só cresce - disse Kaio, que também esteve nas Olimpíadas de Atenas.

Confira a classificação geral da final dos 200m borboleta!


1) Michael Phelps (EUA) 1m52s03
2) Laszlo Cseh (HUN) 1m52s70
3) Takeshi Matsuda (JAP) 1m52s97
4) Moss Burmester (NZL) 1m54s35
4) Wu Peng (CHI) 1m54s35
6) Pawel Korzeniowski (POL) 1m54s60
7) Kaio Márcio (BRA) 1m54s71
8) Nikolay Skvortsov (RUS) 1m55s14

No 4x200m livre, domínio dos EUA do início ao fim

O primeiro a entrar na água para a equipe americana foi Michael Phelps, que provou mais uma vez o porquê de ser o maior atleta olímpico da história. Mesmo depois de ter disputado a final dos 200m borboleta, Phelps teve fôlego para colocar sua equipe com quase dois corpos de vantagem para a equipe russa, segunda colocada.

Depois, o trabalho de Ryan Lochte, Ricky Berens e Peter Vanderkaay foi manter o ótimo ritmo do fenômeno da natação. Eles cumpriram bem a missão e conseguiram fechar a prova em 6m58s56, quebrando o recorde mundial em quase cinco segundos. A Austrália ficou com o bronze.

Confira a classificação final da prova!

1) EUA - 6m58s56
2) RUS - 7m03s70
3) AUS - 7m04s98
4) ITA - 7m05s35
5) CAN - 7m05s77
6) GBR - 7m05s92
7) JAP - 7m10s31
8) AFS - 7m13s02



Conclusão: O nosso grupo concluiu que a natação é um ótimo esporte para os desenvolvimentos dos músculos e faz muito bem a saúde. Ela melhora vários problemas respiratórios, como o asma e bronquite.
Em Pequim os atletas brasileiros, apesar de não ter conquistado muitas medalhas, deram o seu melhor, foram reconhecidos por isso e todos percebemos que o importante mesmo foi terem participado.

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